terça-feira, 14 de julho de 2015

Junho - Observação de Aula e Aperfeiçoamento Teórico


O mês de junho, devido a proximidade das férias das escolas, foi basicamente observação de aula e acompanhamento da professora supervisora na escola.

APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO - JEROME BRUNER

A partir de leituras do autor Bruner [1], foi desenvolvido uma resenha do capítulo de um livro do Fracalanza [2]. 


Segue a abaixo o texto produzido na disciplina de Desenvolvimento e Aprendizado. 

"Professora Laura
            Os alunos alvos da professora eram alunos no estágio de representação icônica segundo Bruner. Pensando nisso ela buscou representações com bolinhas de isopor, a fim de representar imageticamente o conteúdo. Laura optou por não seguir somente o curriculo que lhe dispunha. Tentou mostrar de maneira mais geral o assunto, teoricamente, em vez de seguir com os “projetos” propostos pela cartilha. Afinal, ela tenta ensinar o assunto para os alunos para que eles tenham o conhecimento, com justificativa e as atividades propostas nos livros não teria utilidade a eles.
Assim como Bruner defende, a professora Laura tentaria explorar a curiosidade dos alunos para buscar seu interesse no assunto. De maneira mais interativa proporia até uma representação feita pelos próprios alunos. A professora ainda, deixou bem claro que buscaria o maior cuidado com a linguagem que seria usada e tentaria aproximar ao vocabulário dos pequenos como Bruner sugere quando diz, basicamente, que qualquer assunto pode ser ensinado a quaquer aluno desde que de maneira adequada. O papel de Laura, fica bem explícito no texto como o de diagnosticar, incentivar e perceber as dificuldades dos alunos e agir de maneira mais específica. 
Aluno Genivaldo
            Vendo agora pela perspectiva do aluno, é possivel observar pontos destacados por Bruner e ainda observar as dúvidas que surgem nos alunos, principalmente se o mesmo não estiver com sua atenção direcionada ao professor. Aqui, podemos ver que Genivaldo através do caminho de sua casa até a escola já observava um conceito: o de sombra. Porém, não de maneira mais requintada, ou bem menos que isso até. No texto, a professora insere o assunto aos alunos e aos poucos ele vai começando a relacionar o conteúdo demonstrado com o que ele já observou. Com a perspectiva de um aluno não muito focado, fica um pouco dificil perceber com o texto como a professora leva a aula, mas é possivel observar que ela usa de uma modelagem, assim como Laura e que isso acaba tanto chamando a atenção do Genivaldo como também acaba o distraindo mais.
            Porém, com seus pensamentos é possível perceber que ele conseguira assimilar alguns conceitos e ter despertado um interesse com o assunto, quando ele afirma nunca ter pensado em tais coisas. Ele através de observação das sombras que o acompanha, futuramente consiga assimilar e relacionar com os movimentos da Terra e do Sol, porém isso somente com ajuda do professor na hora de avaliar ou preparar o aluno para o tal. Segundo Bruner, avaliando se a manipulação do conteúdo foi adequada e o estimulou a construir tal conhecimento.
Aluna Luciana
            Nesse texto, fica mais clara a intenção da professora e mais ainda a curiosidade da Luciana despertada fora da escola por amigos. Com o passar do texto, deixa claro a visão do Bruner de que a curiosidade é a melhor ferramenta para se aprender. Luciana mudou totalmente de postura em aula, somente por que estava curiosa com o assunto a ser tratado e ela queria muito entender como funcionava. Nessa aula, também como Bruner propõe, foram usados métodos mais visuais para o entendimento dos alunos como o uso da “cena” e de bolas de isopor que representam os astros. Porém, nesse texto fica claro a necessidade do aluno interagir com a aula e o professor muitas vezes ignorar ou passar por cima da dúvida e da curiosidade do aluno. Luciana conseguiu ligar com o movimento aparente no caso do ônibus e isso ficou em branco para ela. A professora, dando espaço para os alunos, poderia ter identificado melhor as necessidades dos alunos e intervido nesses pontos, assim como Bruner defende."

[1]  MOREIRA, M. A. et al. A teoria de ensino de Bruner. In: Teorias de Aprendizagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1999.

[2] FRACALANZA, Hilário et al. A criança e seus mundos. In: O ensino de Ciências no 1º grau. São Paulo, Atual, 1986, p.61-85.

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