quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Novembro - Escola

No mês de Novembro foi desenvolvido um plano de aula com o objetivo de atrair a atenção do aluno para o ensino de química. Com isso, foi desenvolvida uma atividade com cadeias orgânicas de substâncias que despertem o interesse do aluno e presença de um desafio como avaliação.

A seguir esta o Plano de Aula e o Desafio Avaliativo:


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Outubro - Encontro PIBID / UFABC 2015

No dia 19 aconteceu um Encontro dos Subprojetos do PIBID da UFBC no Campus de Santo André. Em reuniões, foi acordado que cada subprojeto deveria fazer uma manifestação no hall do prédio da universidade, com o intuito de dar maior visibilidade ao programa dentro da comunidade acadêmica. 
O nosso subprojeto desenvolveu um jogo de tabuleiro adaptado para os piões serem próprias pessoas. Nesse jogo de tabuleiro estavam envolvidos várias atividades desenvolvidas durante o ano nas escolas; envolvendo temas abordados nas escolas e padronizado nos esquemas das próprias atividades. E ainda dependendo da casa, tinham desafios com os temas abordados nas escolas.

A seguir algumas fotos do nosso manifesto:



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Setembro - Atividades do Recesso

 ATIVIDADES DO RECESSO



Assim como de costume, nos meses de recesso de aulas na universidade, nós dividimos nosso recesso com o PIBID e atividades de aprimoramento teórico e cultural direcionadas pelas coordenadoras de área. 

ATIVIDADE 1 - Observação de aula nas escolas

ATIVIDADE 2 - Aprimoramento Teórico
a-      Pontos Principais do Texto [1]
- Distanciamento entre escola e sociedade
- Currículo transversal
- Democratização da sociedade
- Conceitos de Taylorismo e Fordismo em paralelo a educação
- Globalização das economias paralelo a educação
- Teoria versus prática de pesquisas em educação

b-     Reflexão do Texto
O autor inicia o texto falando do distanciamento entre escola e sociedade, por mais que rótulos existam em ambos e possuam algumas semelhanças. O primeiro capítulo de título “As Origens da Modalidade de Currículo Integrado” começa tratando da implantação de um novo conceito na Espanha, o de “currículo transversal”.  Para minimizar um problema recorrente de termos, sugere-se pelo autor que se entenda a filosofia por traz da proposta e prática. Nesse primeiro instante, o conteúdo tratado possui apenas caráter contextual.
A política de fragmentação dos processos de produção: a fim de uma maior democratização da sociedade, nasce o movimento pedagógico a favor da globalização e interdisciplinaridade. Em seguida no texto é apresentado uma introdução ao conceito de Taylorismo. Mostrando sobre a fragmentação do conhecimento técnico na linha de montagem. Isso está presente hoje na maioria dos currículos escolares, com disciplinas segmentadas e com limites entre elas. Nos projetos desenvolvidos nas escolas por nós bolsistas, tentamos ao máximo não fragmentar tanto. É difícil ainda trabalhar nesse ponto, mas sempre é levado em consideração. Em nosso subprojeto, manifestações e reflexões artísticas vem como principal ponto que contrapõe essa questão fragmentada dos conteúdos. Quando há uma tentativa de enquadrar movimentos artísticos no ensino é necessário pensar no todo para chegar em algo próximo do conteúdo. Desenvolvendo a necessidade do “pensar interdisciplinar” e encaixar isso na realidade presente em cada escola que o subprojeto interdisciplinar atua.
Mais à frente no texto, o autor fala das pirâmides hierárquicas de autoridade reforçadas pelas filosofias fordista e taylorista. Esse é outro ponto debatido dentro de práticas escolares de ensino e aprendizagem, em que foi construído e acredita-se hoje numa melhor interação aluno x professor com caráter horizontal na relação interpessoal. Abandonando a superioridade cega dos professores e admitindo que ambos os personagens desenvolvem seus conhecimentos nessa relação. Em ações desenvolvidas nas escolas, esse é um ponto bastante trabalhado na tentativa de aproximar o aluno e desenvolver atividades que exijam a maior participação efetiva deles na construção do conhecimento.
A fragmentação da cultura escolar: aqui é tratado especificamente da taylorização no âmbito escolar, como o conteúdo ser somente para preparar o aluno para “as regras de produção da sociedade”, com caráter despersonalizado e só cultura de massa. No texto é ilustrado o conteúdo dos livros-texto como “pílulas” de conhecimento que precisavam ser memorizadas e sem a possibilidade de reflexão. Além de mostrar mais uma vez sobre a superioridade dos professores sobre os alunos. Além de tratar da reflexão já evidenciada na porção anterior do texto.
As novas necessidades das economias de produção flexível: é tratado no texto a questão econômica da época e o processo de globalização das economias. Além do esgotamento dos modelos de Ford e Taylor. Novas ideologias começam a ser incorporadas nos anos 80, como a de trabalho em equipe; contrário aos modelos individualizados. E mostrado nos textos os principais pontos que se distingue dos modelos da Toyota com o de trabalho individualizado.

Algumas influências dos modelos empresariais nos sistemas educacionais: nessa última sessão do capítulo, o autor fala da comparação comum dos anos 60 entre escolas e fábricas. Coisa não muito diferente que encontramos ainda hoje e que corriqueiramente é tema em nossas reuniões do subprojeto e passível de discussão. Assim como no texto tratado da mudança nos sistemas de gestão de fábricas (antes fordismo) é feita gradualmente, na educação também deve ser assim, segundo o texto. Hoje com o auxílio de programas como o PIBID presente nas escolas, tentamos levar as pesquisas na área de ensino e aprendizagem para dentro da sala de aula através de nossas ações como bolsistas. E encerra o texto exaltando a importância da educação na formação de pessoas com capacidade crítica e solidariedade. 

[1] SANTOMÉ, Jurjo. Globalização e Interdisciplinaridade: O currículo integrado. Brasil: Artmed, 1997. 278 p.

ATIVIDADE 3 - Planejamento de Ação Interdisciplinar

ATIVIDADE 4 - Atividade Cultural

Nessa atividade foi proposta uma visita à mostra Máquina Tadeusz Kantor - Exposição do multi-artista polonês Tadeusz Kantor, no Sesc Consolação.
Da visita foi proposta a produção de uma reflexão que segue abaixo:

"Ao chegar na exposição, já nos deparamos no primeiro piso a escultura “Máquina de Aniquilamento” que é um empilhamento de cadeiras que fazem movimentos verticais de sobe e desce de tempos em tempos quebrando o silencio com sons de ranger das cadeiras reproduzidos por todo o prédio nesse andar em caixas de som. E o papel delas é justamente incomodar quem está ali, criada por Kantor para obstruir as vozes dos atores na peça para a qual foi desenhada.  Nesse piso ainda, tinha um espaço para leitura com alguns livros disponíveis na mesa, imagens de suas produções penduradas ao teto, frases do autor penduradas ou escritas em paredes, um pequeno labirinto em rampas e muita, muita informação visual para todos os lugares que você olhasse.
Subindo para o segundo e terceiro piso, que eram integrados em forma de labirinto com escadas, rampas e corredores, era possível ver imagens em um telão enorme com cerca de 5m de altura, acredito eu. Nesses pisos da exposição, a todo momento ouvia-se barulhos de pingo d’água e o ranger do piso causado por todos que ali circulavam. O ambiente, acredito que fora criado para causar incomodo e estranhamento quando se encontra nele no primeiro momento. Em corredores era possível ver ilustrações feitas por ele, assistir suas peças em telas na TV e banquinhos com fone a frente e a disposição dos expectadores. Durante a minha passagem pela exposição, algumas manifestações artísticas estavam acontecendo no meio da exposição, colaborando com o clima. Era possível ver uma imagem de, aparentemente, uma noiva com a estrutura de um guarda-chuva em suas costas e aberto sobre a cabeça e transitando pelo espaço. Em outro momento um homem tirava a camisa, apoiava-a sobre o chão tranquilamente e com uma corda puxava um bebe de plástico amarado ao pescoço. Uma mulher também observava com uma feição macabra todos que passavam por ela em um dos corredores em que ela ficava sentada. Em uma das escadas uma mulher amarrou uma corda em seu pescoço e a outra ponta foi amarrada à uma pequena planta com cerca de 40cm de altura. Em seguida ela subiu em um banco e começou a soltar frases. A manifestação mais incômoda que presenciei, era a imagem de um cara passando com uma banheira nos braços e um bebê de plástico dentro. Em alguns pontos ele parava e fazia menções com o corpo de como se estivesse velando o bebê. No qual ele acariciava e o cobria com terra dentro da banheira e em seguida o envolvia em um pano branco e em seguida, saia com o bebê enrolado no colo.
A maioria das imagens construídas na exposição, sejam elas esculturas, frases ou fotografias/pinturas tinham um caráter bem crítico. E lendo sobre as obras descobrindo características comuns nas obras de Kantor. O artista gostava de incomodar e levantar questionamentos filosóficos em palco. Na exposição é possível observar vários objetos sem valor útil, porém em um contexto instigante e que levanta questionamentos até sociais da época.
Em relação com a educação, acredito que Tadeusz se enquadraria nos atos reflexivos das ações. Ou seja, ele usava a arte como seu meio de extravasar e questionar a política da época que vivia e tendências sociais temporais. Durante toda minha permanência no espaço, frases sempre me remetiam ao papel questionador da educação e do que ele acreditava. Ora ele questionava a complexidade das coisas como papel do desenvolvimento da arte e do cognitivo, ora eram questionadas as condições dos objetos e o seu papel de utilidade como forma de criar arte. Em uma das frases que li, a realidade era algo relativo e isso só se concretizava quando comparada a outra realidade adversa a atual. E com esses questionamentos e pensamentos filosóficos, acredito que o desenvolvimento do professor deve se apoiar. A arte tem papel político e tinha total importância no desenvolvimento e questionamento social."

Abaixo algumas imagens da visita:




domingo, 6 de setembro de 2015

Agosto - #FICAPIBID

Ainda no final de Julho, começaram as manifestações de apoio a permanência do Programa em todo o país, devido a um anúncio de recursos financeiros. E em agosto que as ações tomaram maior forma.


Inspirados em ações prévias de nosso grupo, pensamos nesse cartaz para ficar exposto no saguão de entrada da universidade. As pessoas que fizeram ou faz parte do PIBID ia até o mural e escrevia em um dos post-its e escrevia sua sua experiência com o projeto. Além desse específico, foram produzidos outros cartazes, por nós mesmos, e também expostos pela universidade com mensagens de apoio à permanência do programa nas universidades. 
Debates em reunião discutiam a importância do projeto dentro da formação acadêmica dos bolsistas, além da formação continuada dos supervisores das escolas e material de pesquisa para os coordenadores de área. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Julho - IV Simpósio PIBID UFABC 2015

Em Julho, mês de férias dos alunos nas escolas que acompanhamos houve o Simpósio do PIBID UFABC de 2015. Nele desenvolvemos um pôster que tinha como objetivo ir além do ensino tradicional, mostrando a potencialidade dos recursos teatrais, que quando utilizados corretamente pode tornar o ensino de ciências mais dinâmico e envolvente, possibilitando maior interesse e atenção por parte dos estudantes. A sequência foi dividida em 4 aulas e nelas, compunham uma peça encenada pelos bolsistas com a presença de um experimento, aula expositiva e um jogo avaliativo. 

O simpósio ocorreu de 22 a 24 de julho de 2015.


terça-feira, 14 de julho de 2015

Junho - Observação de Aula e Aperfeiçoamento Teórico


O mês de junho, devido a proximidade das férias das escolas, foi basicamente observação de aula e acompanhamento da professora supervisora na escola.

APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO - JEROME BRUNER

A partir de leituras do autor Bruner [1], foi desenvolvido uma resenha do capítulo de um livro do Fracalanza [2]. 


Segue a abaixo o texto produzido na disciplina de Desenvolvimento e Aprendizado. 

"Professora Laura
            Os alunos alvos da professora eram alunos no estágio de representação icônica segundo Bruner. Pensando nisso ela buscou representações com bolinhas de isopor, a fim de representar imageticamente o conteúdo. Laura optou por não seguir somente o curriculo que lhe dispunha. Tentou mostrar de maneira mais geral o assunto, teoricamente, em vez de seguir com os “projetos” propostos pela cartilha. Afinal, ela tenta ensinar o assunto para os alunos para que eles tenham o conhecimento, com justificativa e as atividades propostas nos livros não teria utilidade a eles.
Assim como Bruner defende, a professora Laura tentaria explorar a curiosidade dos alunos para buscar seu interesse no assunto. De maneira mais interativa proporia até uma representação feita pelos próprios alunos. A professora ainda, deixou bem claro que buscaria o maior cuidado com a linguagem que seria usada e tentaria aproximar ao vocabulário dos pequenos como Bruner sugere quando diz, basicamente, que qualquer assunto pode ser ensinado a quaquer aluno desde que de maneira adequada. O papel de Laura, fica bem explícito no texto como o de diagnosticar, incentivar e perceber as dificuldades dos alunos e agir de maneira mais específica. 
Aluno Genivaldo
            Vendo agora pela perspectiva do aluno, é possivel observar pontos destacados por Bruner e ainda observar as dúvidas que surgem nos alunos, principalmente se o mesmo não estiver com sua atenção direcionada ao professor. Aqui, podemos ver que Genivaldo através do caminho de sua casa até a escola já observava um conceito: o de sombra. Porém, não de maneira mais requintada, ou bem menos que isso até. No texto, a professora insere o assunto aos alunos e aos poucos ele vai começando a relacionar o conteúdo demonstrado com o que ele já observou. Com a perspectiva de um aluno não muito focado, fica um pouco dificil perceber com o texto como a professora leva a aula, mas é possivel observar que ela usa de uma modelagem, assim como Laura e que isso acaba tanto chamando a atenção do Genivaldo como também acaba o distraindo mais.
            Porém, com seus pensamentos é possível perceber que ele conseguira assimilar alguns conceitos e ter despertado um interesse com o assunto, quando ele afirma nunca ter pensado em tais coisas. Ele através de observação das sombras que o acompanha, futuramente consiga assimilar e relacionar com os movimentos da Terra e do Sol, porém isso somente com ajuda do professor na hora de avaliar ou preparar o aluno para o tal. Segundo Bruner, avaliando se a manipulação do conteúdo foi adequada e o estimulou a construir tal conhecimento.
Aluna Luciana
            Nesse texto, fica mais clara a intenção da professora e mais ainda a curiosidade da Luciana despertada fora da escola por amigos. Com o passar do texto, deixa claro a visão do Bruner de que a curiosidade é a melhor ferramenta para se aprender. Luciana mudou totalmente de postura em aula, somente por que estava curiosa com o assunto a ser tratado e ela queria muito entender como funcionava. Nessa aula, também como Bruner propõe, foram usados métodos mais visuais para o entendimento dos alunos como o uso da “cena” e de bolas de isopor que representam os astros. Porém, nesse texto fica claro a necessidade do aluno interagir com a aula e o professor muitas vezes ignorar ou passar por cima da dúvida e da curiosidade do aluno. Luciana conseguiu ligar com o movimento aparente no caso do ônibus e isso ficou em branco para ela. A professora, dando espaço para os alunos, poderia ter identificado melhor as necessidades dos alunos e intervido nesses pontos, assim como Bruner defende."

[1]  MOREIRA, M. A. et al. A teoria de ensino de Bruner. In: Teorias de Aprendizagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1999.

[2] FRACALANZA, Hilário et al. A criança e seus mundos. In: O ensino de Ciências no 1º grau. São Paulo, Atual, 1986, p.61-85.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Maio - Atividades do Recesso

Para o mês de maio foram propostas algumas atividades extra escola, já que nossos períodos não coincidem com as férias escolares. Foram atividades de pesquisa e reflexão acerca de temas relacionados a ensino-aprendizagem e arte. 


ATIVIDADE - PROFESSOR REFLEXIVO E A PESQUISA SOBRE A PRÁTICA


Objetivo - Relacionar o texto de Contreras sobre o professor reflexivo com a prática profissional de professores que vem sendo observada e praticada nas escolas.


Trechos Destacados:
“A ideia de profissional reflexivo trata [..] por atuar sobre situações que são incertas, instáveis, singulares e nas que há conflitos de valores. [...]”

“O ensino é uma arte [...] que se realiza na própria prática do ensino.”

Reflexão
A escola em que acompanho com o programa tem algumas características bem particulares que evidenciam certos comportamentos dos professores. É uma escola do período do noturno e “de passagem”, ou seja, os alunos que estudam nela, em sua maioria, não são moradores da comunidade nos arredores. Para estar matriculado no periodo noturno dessa escola, obrigatoriamente é necessário um atestado de trabalho do aluno, caracterizando-os em sua maioria como maiores de idade.
Com essas e algumas outras peculiaridades desses alunos, presenciar cenas destacáveis ´chega a ser comum. Não dificilmente encontrará alunos com problemas familiares, profissionais ou até com a justiça. Então, como o texto define, o papel do professor reflexivo é saber atuar com esses diferentes tipos de alunos e acima de tudo, pessoas, de acordo com suas diferenças. A experiência para o autor é um fator importante para o desenvolvimento bem sucedido da ação, o que também acredito. A maneira como minha supervisora na escola lidaria com osalunos, é bem diferente da minha maneira ou com a da coordenadora dentro da academia. As vivências e experiências de cada um são os pilares ou “as lentes” de como cada um enxerga a realidade. Portanto, destaquei também o segundo trecho em que diz que ensinar é uma arte, afinal cada “artista” vai construindo seu “repertório” com o passar do tempo dentro das escolas e salas de aulas.
 
Referência: CONTRERAS, José. O docente como profissional reflexivo. In: CONTRERAS, José. A autonomia de professores. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2012. Cap. 5. p. 117-127.

Pesquisa 
Problematização:
- Questão da improvisação dos professores e o papel do teatro na facilitação dessa ação.
-O conhecimento do conteúdo tem forte influência na boa desenvoltura?

Coleta e análise de dados: Com dois anos aproximadamente acompanhando professores nas escolas tanto de física, quanto de química pude observar várias ações. Os professores que acompanhei tinham vivências muito diferentes, um além de professor tinha uma carreira na indústria, enquanto a outra construiu sua carreira inteiramente na escola. O trato desses professores com os alunos assumem diferentes ações e até mesmo diferenças entre o ensino privado e o público. Muitas dessas, por pressão da direção das escolas e seus projetos pedagógicos e dos próprios alunos com interesses bem diferentes. A primeira questão é mais complexa para responder e demanda mais rigor e procedimentos teóricos. A segunda, a partir da observação e consulta a artigos já existentes, seria bem mais fácil para trabalhar.
Relacionando com o texto estudado, o comportamento do professor é particular a cada tipo de aluno ou sala e ambiente em que ele está. As dificuldades de cada aluno devem ser levadas em consideração assim quando possível a sua realidade. Obrigando muito mais do professor do que o puro conhecimento da matéria e/ou disciplina. De maneira simplificada e baseada em valores que adquiri tanto em disciplinas já cursadas, quanto de leituras no programa, já acabei respondendo de maneira raza e objetiva. O esperado é bem mais rigoroso, com certa profundidade necessária e amparada teoricamente.
O papel do professor “é uma arte”, assim como dito no texto e para minha pesquisa, assumirei arte como desenvolvimento teatral. Até hoje, isso não pode ser observado de maneira efetiva na escola, por não saber totalmente das outras capacidades dos professores. O tema é bem mais delicado, porém já com algum respaldo teórico na área. Porém, o caminho desenvolvido quase em sua maioria é o do papel do sociodrama no ensino e de jogos durante o processo. A questão que levantei, seria mais particular e de diferente interpretação. Algo relacionado mais à experiencia na área teatral do professor.

Considerações finais: O levantamento dessas questões força o pensamento mais crítico e melhor desenvolvimento futuro dessas questões. Diversos artigos são escritos e desenvolvidos e todos tiveram alguma influência pessoal ou superior no desenvolvimento do tema. A importância desse tipo de atividade é nítida ao desenvolvimento de capacidades e conteúdos pessoais. Forçando a leitura e análise crítica de textos. Ajudando-me a ver de maneira diferente pontos teóricos e reforçar algumas expectativas e valores já presentes cognitivamente. 

ATIVIDADE - PLANEJAMENTO DE SEQUÊNCIA DE ENSINO

Objetivo – Fazer uma análise dos projetos (planos de aula) entregues em abril, mediada pelos referenciais sobre a prática educativa

Resenha do Texto “A função social do ensino”
O autor tem como base o ensino público europeu, mais especificamente o espanhol, afirmando que a sociedade atribui a educação o papel de “selecionar os melhores em relação a sua capacidade” para seguir com a vida acadêmica, ou seja, valorando alguns conteúdos de interesses a longo prazo e deixando de lado outros de caráter formativo na educação das crianças. Levantando assim questionamentos quanto a função da escola no ensino.
O papel dos objetivos educacionais - o autor defende um ensino integral do aluno e não só o de desenvolvimento de algumas características cognitivas e tradicionais que visa o aprendizado de matérias e disciplinas tradicionais. Sendo assim, o objetivo da educação esta ligado em desenvolver as capacidades de interesse no aluno.
Os conteúdos de aprendizagem: instrumentos de explicitação das intensões educativas – Quando se fala da palavra “conteúdo” o autor lembra que devemos parar de somente ver a palavra e associá-la a objetivos de desenvolvimento cognitivo e algumas capacidades. Assim, os conteúdos de aprendizagem não se reduzem somente às disciplinas tradicionais, e que devemos entendê-lo de maneira mais ampla e que deixe de lado a visão restrita de que o aluno precisar saber nomes, teoremas, conceitos e princípios de maneira decorada basicamente. Zabala, caracteriza o “currículo oculto”, ou seja, aquilo que o aluno desenvolve na escola, mas não esta explicitamente no currículo de disciplinas e sim, o que o aluno desenvolve de maneira intuitiva. Sendo os conteúdos “conceituais, “procedimentais” e atitudinais que respectivamente as perguntas que os resumiriam seriam: o que é preciso SABER, SABER SER e SER.
Primeira conclusão do conhecimento dos processos de aprendizagem: a atenção à diversidade – o autor demonstra grande influência da psicologia da educação no ator de aprender. Mesmo com a falta de acordo entre pesquisadores, ele acredita que já existe uma grande quantidade de estudos na área e que mesmo com as divergências, vários pontos e bases de teoriais de diferentes autores, possuem um fio ou base de concordância entre elas. De acordo com as características de cada aluno, lança-se um tipo de atividade que constitui-se de um desafio alcançável, depois é oferecido uma ajuda necessária ao aluno para superá-lo e por fim é finalizado com uma avaliação que contribua para que os alunos mantenham o interesse em seguir trabalhando.
O construtivismo: concepção sobre como se produzem os processos de aprendizagem – pressupõe-se que nossa estrutura cognitiva esta configurada por uma rede de esquemas de conhecimento, sendo esses representações do individuo em determinada época da vida. Esses esquemas, sofrem intervenções que vão desenvolvendo zonas de desenvolvimento proximal (do Vygotsky) e vão ajudando o aluno a contruir um novo conhecimento. Caracterizando o ensino como uma capacidade de superar desafios e que desenvolve-se aos poucos o conheciento assim.
A aprendizagem dos conteúdos segundo sua tipologia – observando os conceitos vistos anteriormente (conceituais, procedimentais e atitudinais) podemos enxergar a semelhança na aprendizagem destes a priori. Mostrando que temos uma tendência habitual de relacionar a aprendizagem com métodos específicos de cada disciplina e não por serem tipos diferentes de conteúdos.
Considerações finais – Não caracterizarei as diferenças de cada tipo de conteúdo pela extenção da resenha. E as considerações de fato agora. O Zabata, preocupa-se muito com o desenvolvimento integral do aluno, tendo pontos de encontro com o Wallon, algo que também acredito e defendo. O papel da escola não é somente acrescentar “conhecimento” ao aluno como se ele fosse uma caixa receptora, mas sim o de formar um cidadão em conjunto com a familia e sociedade. Todos tem um papel importante no desenvolvimento do individuo. Ele também caracteriza os diferentes tipos de conteúdos, o que faz o professor lembrar que os alunos presentes em sua aula, não irão somente “absorver” o conteúdo dado, mas irá desenvolver varias capacidades implícitas e não menos importante que assimilar o conteúdo adequadamente.

Referência: ZABALA, Antoni. A função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem: instrumentos de análise. In: ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2010. Cap. 2. p. 27-52.

A outra parte dessa atividade foi o planejamento de um plano de aula revisando de acordo com o texto do Zabala, ou seja, identificando os conteúdos atitudinais, conceituais, procedimentais e factuais de cada ação e analisar as orientações presentes no seguinte link: : http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/14-perguntas-respostas-projetos-didaticos-626646.shtml?page=0

Escolhi por não publicar essa parte da atividade, porém já foi entregue às coordenadoras.